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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"A felicidade é um cobertor quente, Charlie Brown"


Esse é o título do filme de Charlie Brown e sua turma lançado em 2011. Linus está sendo precionado por Lucy para se livrar de seu cobertor, ele chega a conclusão que o cobertor realmente é um vício, uma mania ou algo qualquer que ele não consegue viver sem. O cobertor representa para ele o acalanto para suportar o mundo, a maioria de nós possui algum e quem não tem olha o mundo por uma janela mais cruel.

Qual é o seu "cobertor"? O que você usa como "válvula de escape"?

Algumas pessoas encontram conforto na música (como o Schroeder), outras em perturbar a vida alheia (como a Lucy) e algumas pessoas roem unhas e comem chocolates. 

Tinha uma brincadeira que eu fazia com um amigo meu. Vez por outra ele ficava muito desesperado ou ansioso e comia muito, dai eu falava "Comida não é amor!". Pois é... O que procuramos em cobertores ou em tantas outras coisas é o conforto, o apoio, o colo com cafuné, o ombro amigo, o amor (no sentido mais amplo) ou qualquer coisa que nos ajude a suportar os problemas cotidianos, as perdas e os fracassos.

Se a vida não é tão fácil, por que precisamos complicar ainda mais? Será que sentimos falta de complexidade?! A felicidade deve estar em procurar beleza na simplicidade das pequenas coisas do cotidiano, pois é do dia a dia que fazemos nossas vidas.

Gosto muitos dos Peanuts do Charles Schulz, seus personagens são encantadores e os diálogos sempre nos suscitam algum tipo de reflexão com toques de humor. As definições e explicações de tantas coisas que complicamos pela vida é sempre definida de maneira simples e , de certa forma, inocente como os olhos de uma criança.

Primeiro post de 2012, sim... um pouco mais pensativa que o normal, acho que estou definindo qual será o "cobertor quente" da minha vida daqui por diante. As transições são confusas e as escolhas iminentes, se houvesse uma maneira de saber os resultados das escolhas para que não ficassemos com aquele "e se..." martelando na mente, a vida seria bem mais fácil, mas talvez a graça esteja exatamente ai... na surpresa. O importante é que uma calma se instalou em mim, uma certeza que "vai ficar tudo bem não importa o que aconteça".

2 comentários:

  1. Se a colcha for de retalhos, espero ser um de seus quadradinhos... ;)

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  2. Às vezes dar uma caminhada, olhar p o céu, ficar em silêncio, ouvir o canto dos pássaros, são atitudes que podem nos dar o "colo" que buscamos...é um encontro inconfundível com a nossa voz interna...ir ao encontro da Natureza tem êste poder mágico...

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