Free counter and web stats

sábado, 30 de abril de 2011

O bom senso nosso de cada dia

"Bom senso é um conceito usado na argumentação que é estritamente ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade[1], e que define a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes à determinadas realidades, e assim poder fazer bons julgamentos e escolhas. Pode, assim, ser definido como a forma de "filosofar" espontânea do homem comum, também chamada de "filosofia de vida", que supõe certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana.

O bom senso é por vezes confundido com a ideia de senso comum, sendo no entanto muitas vezes o seu oposto. Ao passo que o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião por vezes errônea e preconceituosa sobre determinado objeto, o bom senso é ligado à ideia de sensatez, sendo uma capacidade intuitiva de distinguir a melhor conduta em situações específicas que, muitas vezes, são difíceis de serem analisadas mais longamente. Para Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso." " Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_senso

Como diz a Paloma (http://planctonz.wordpress.com/) a Wikipédia não é a melhor das fontes, porém a definição de bom senso é muito boa.

Existem pessoas que não conhecem a razoabilidade, fato. Mas cabe a nós conversarmos e explicar o que é o bom senso? Acredito que não. A vida se encarrega de ensinar os mais dolorosos aprendizados. Não sou dona da verdade e não me pretendo assim, por isso te desejo uma boa ida e que a vida não seja tão dura com você.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um Cosmopolitan, por favor.

"Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas... Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo." (CFA)


E em tudo ficou um pouco de você. Um pouco do seu cheiro no meu lençol, um pouco da sua boca nos meus lábios, o seu olhar na minha memória. Sendo assim, me resta pensar que será somente isso, uma breve lembrança que se diluirá no meio de tantas outras. Talvez melhor seria não ter o olfato tão aguçado, pois assim não lembraria do seu cheio e não o sentiria por toda parte, porque cheiro nos remete diretamente as pessoas, cada um tem um cheiro próprio, e eu adoro o seu. Se possível seja menos agradável, facilita te esquecer, e não quero aqui dizer educado, digo agradável mesmo, uma dessas pessoas que cativam a todos e é impossível não gostar delas. Faça um esforço maior para ser feio, infelizmente o brilho dos seus olhos não te deixa muitas opções você é lindo e ponto. Ah sim, já ia me esquecendo, seja mais desinteressante, ser assim como você é faz um estrago! Todos te ouvem atentamente porque sempre diz algo interessante e engraçado, pare já com isso! Tendo em vista todas essas formas que você tem naturalmente de me torturar, te peço encarecidamente para me deixar em paz, assim posso apagar você com o tempo e algum esforço. Se possível devolva meu coração, ainda há tempo dele se recuperar.  

sexta-feira, 22 de abril de 2011

"Meu problema não é pensar demais. Meu problema é querer entender."

Acontece que nem tudo tem explicação, ou se tem, nem sempre a explicação está a nosso alcance. Talvez a melhor opção seja aceitar as pessoas como elas são, com suas virtudes e equívocos, e todos sabemos como é difícil agir assim.

Depois de muito tempo com alguém acho que é uma tendência natural pensar que não encontraremos outra pessoa para compartilhar a vida. É possível inclusive que muitos de nós estejamos convictos que o melhor é não encontrar alguém que nos suscite a vontade para tal. Assim que divorciamos, pensei ser uma espécie de anomalia social, mas aparentemente ser divorciado é comum, o que facilita a própria aceitação da atual situação de estado civil.

"Podemos fugir do mundo, mas não podemos fugir de nós mesmos. Para escrever nossa história precisamos conhecer nosso próprio ser. Muitos levam para seus túmulos seus problemas e conflitos porque não sabem entrar dentro de si mesmos com serenidade e reescrever a sua história." (Augusto Cury)

E relacionamentos longos fazem com que a personalidade de um se funda com a do outro, e daí quando há a separação um sentimento de redescoberta nos nutre a alma, e para nos (re)conhecermos é claro que temos de "tocar as feridas", "futucar o lixo", "adentrar o porão da memória", enfim perceber nossas muitas falhas.

Ninguém me disse que seria fácil passar por isso, perdi alguns amigos, ganhei outros, deixei para trás uma parte de mim para abrir espaço para um novo "eu", talvez mais tranquilo, mais aceitável, menos sistemático. As mudanças se fazem necessárias, e mudança é sempre assim algumas coisas vão ficando pelo caminho.

Posso dizer que de tudo aprendo um pouco mais, conheço novas pessoas com idades diferentes e vivências bem inusitadas, e me encanto por um sorriso, um olhar, um abraço. Estou aprendendo a deixar as "reticências" de lado e pontuar a vida, perguntar mesmo quando não quero ouvir a resposta, exclamar diante das belezas e pôr o ponto final quando o mesmo se fizer necessário. Reticências é uma forma de deixar em aberto uma resposta, um jeito de não tomar a decisão e deixar que a vida se apresente com as situações. Como diz a música "nossas escolhas vão dizer pra onde iremos", e fazer escolhas mesmo nos exigindo muita responsabilidade nos oferece uma dádiva: poder escolher os caminhos que queremos trilhar.

Para ler ouvindo: http://www.youtube.com/watch?v=TJ6NtCaXCxs

domingo, 10 de abril de 2011

MILK (2008)

Independente de considerar o homossexualismo certo ou errado, antes de mais nada homossexuais são pessoas e por tanto devem ser tratadas como tal.

Já li pesquisas de biologia que tentam explicar o homossexualismo, escuto as religiões defendem sobre o assunto, e logicamente que é um assunto polêmico, até ai tudo bem. O que não é tão bom é quando as pessoas resolvem obrigar o outro a viver de acordo com o que acha certo, e além disso: retalia ou discrimina.

Todas as chamadas "minorias" passam por perseguição e discriminação, e muitas vezes são assassinados brutalmente, sejam homossexuais, negros, mulheres... Dai a importância de ícones, como Harvey Milk, pessoas que conseguem mobilizar e organizar uma categoria/classe/grupo em prol de um objetivo maior e nesse caso o objetivo maior é a liberdade de poder viver a vida pessoal sem serem perseguidos.

MILK é um filme lançado em 2008, baseado na história política de Harvey Milk o primeiro homossexual (assumido) a ocupar um cargo público nos EUA. O personagem principal é protagonizado por ninguém menos que Sean Penn, o que já diz muito sobre o filme dado que não lembro de nenhum filme ruim com ele no elenco. Outro que aparece fazendo bonito é o James Franco, (aquele que fez o melhor amigo do homem aranha e depois virou o vilão do filme) que não tem o legado de Sean Penn mas marcou presença no filme e merece menção.

É um filme político, mas é primeiramente um filme comovente sobre a luta de uma "minoria", aqui os homossexuais, em busca do direito básico de qualquer pessoa: a vida e se possível poder escolher com quem se relacionar e poder trabalhar sem medo de ser demitido por conta da opção sexual.

Esse político foi assassinado e também por isso virou um ícone, mas ele foi apenas mais um, quantos homossexuais são assassinados todos os anos? E por que? Há uns anos na cidade onde resido um homossexual assumido e publicamente conhecido foi assassinado dentro de sua residência de maneira brutal, crime não solucionado, esquecido e pior: sem repercussão.

É triste quando chegamos a conclusão que algumas vidas valem mais que outras e que a impunidade incomoda quando o crime é contra a vida mais valiosa. Cabe a nós não deixar a esperança em dias melhores, não permitir a impunidade e mais que tudo, cabe a nós responder vorazmente a uma situação como essa.

Você pode não concordar com o homossexualismo, pode não achar certo ou bonito, mas é a vida de outra pessoa, viva a sua vida e deixe o outro ser feliz a maneira dele. O filme ganha **** quatro estrelinhas e só recomendo para os dispostos a ver a situação por outro ângulo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Se podemos complicar, por que simplificar?!

Esse é o lema de qualquer Discussão da Relação, a famosa D.R.! Depois de 10 min de conversa o foco do assunto se perde e as pessoas passam a discutir milhões de outros assuntos, liberando traumas e coisas que não tem nada a ver com a relação em si ou com o momento atual.

Um grande problema da D.R. é que horas depois (quando ela finalmente acaba) as pessoas ficam remoendo o que disseram ou como se sentiram e aquela D.R. vai levar a uma outra logo logo. É quase que um ciclo infinito, e dependendo das pessoas envolvidas, passa a fazer parte da rotina.

Detalhe que D.R. não é exclusivo de casais, essa prática (masoquista) é comum entre amigos e familiares, ou seja, (tipo praga) difícil ficar imune.

Existe um livro que é ótimo para aprender a lidar com essas situações: "Não Faça Tempestade em Copo D'Agua" - Richard Carlson - Editora Rocco. Acho que não preciso dizer que pertence a categoria de Auto-Ajuda, né?! Mas vamos deixar os preconceitos ou conceitos já formados de lado. Fato é que o livro oferece uma boa reflexão sobre situações variadas e nos permite refletir sobre o "bom senso nosso de cada dia".

Então, que tal não complicar?