Free counter and web stats

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Até o Fim*

"Quando eu nasci veio um anjo safado
O chato "dum" querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim" (Até o Fim - Chico Buarque)

Ah os obstáculos! O que seria da vida sem eles?! Haveria graça?!
Acho que acordei muito otimista hoje... rs*

Olhei para toda essa situação ridícula e ri, é isso mesmo, ri. Por que? Simples, nós seres humanos fazemos coisas idiotas porque somos humanos, demasiadamente humanos.

Quando eu era adolescente, mamãe me deu um livro chamado "Não Faça Tempestade em Copo D'água", claro que eu li tudo e grifei os pontos importantes de cada tópico, afinal eu devia estar fazendo alguma coisa de errado pra minha mãe de dar esse livro. Quando amadureci mais um pouco, percebi que mamãe tinha me dado o "segredo" do cotidiano feliz. São muuuuuuuuitas dicas de como não perder a compostura por coisas pequenas. Querido (a) se você parar e observar é incrível como tem gente que emburra por qualquer coisa! Juro! Tem gente que briga por um alfinete no chão, pela louça fora do lugar, pelo controle remoto, pelo copo em cima da madeira (e etc etc etc)!

Existem pessoas que procuram problema em tudo e o tempo todo, eu costumo chamá-los de garoto (a) enchaqueca. Fico entendiada perto de pessoas assim. Gente, ver problema é muito fácil eu quero ver é você achar solução! Isso é que é difícil.

Claro que tem aquele pessoal que cultiva a grande arte de reclamar. Esses eu considero um caso a parte. Sim, são muito criativos. Reclamam de coisas que requer teria passado pela sua cabeça, ou seja, devemos dar o braço a torcer pela criatividade e inovação desses sujeitos.

Mas tem gente que deixa de aproveitar os momentos porque se prende no que não deu certo. Imprevisto é uma palavra que pode destruir a paz de alguns. O que considero muito estranho. Tudo bem que dizer que amo imprevistos seria um pouco de saudosismo, mas posso dizer que convivo bem com eles.

Acredito em destino, mas acredito que o destino seja passar por determinadas situações para aprendermos algumas coisas, como lidamos e escolhemos sair dessas situações são escolhas, decisões (livre arbítrio). Nada é tão certo que não possa mudar (somente a morte e, acho eu, por enquanto).


Sabe que as vezes eu fico pensando e chego a conclusão que a maturidade é uma benção...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sobre o tudo e o nada

Li uma crônica da Mariza Orth esse mês na Revista Lola, falava sobre como é difícil dar um ultimato a quem se ama. No texto Mariza dizia que sendo uma libriana, é difícil colocar um ponto final sem titubear nem voltar atrás e que ela admirava pessoas assim.

Eu também admiro pessoas que tomam decisões, provavelmente porque durante muito tempo posterguei para tomar as decisões da minha vida. A gente tem a tendência de admirar nos outros aquelas qualidades que ainda não desenvolvemos.

Acho que o problema de ser inflexível é que deixamos de ser felizes em muitas situações. Tem gente que toma decisão fazendo "charminho" pensando que ao fingir que vai embora conseguirá valorizar a sua presença. Não acredito nisso. É esse jargão que tanta gente usa "Tem gente que só dá valor depois que perde". Bobagem, quem gosta dá valor, junto ou separado. Quem não gosta dá desculpa, junto ou separado.

Valorizar alguém não é vinculado a posse. Seja no emprego ou na vida particular nós valorizamos quem nos faz bem, de quem gostamos, valorizamos cada segundo com essas pessoas. É como pai e mãe. Não preciso perder os meus para saber que os amo intensamente. Tenho medo de perdê-los e por isso gosto de programar muitas atividades com eles.

Meu trabalho faz com que passe a maior parte do tempo sozinha e quando tenho a oportunidade de estar perto de quem amo, eu largo tudo e vou. Depois de tantos erros, tantos tropeços, o que vale é saber valorizar cada momento como se fosse o último. Não naquele sentido de não pensar no amanhã. Pelo contrário, devemos pensar no amanhã e cultivar nossos afetos para que eles permaneçam.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Silêncio.


Silêncio.
Acho que não podemos definir sentimentos com a palavra "silêncio". Pode ser considerado estado de espírito? Não sei. Só sei que na hora senti o silêncio, o vento vinha no rosto, alguns pingos d'água que batiam nos rochedos caíam sobre mim. Acho que era Deus ou algo assim, inundou minha alma.
lá de cima eu via a linha do infinito, tantos caminhos, tantas escolhas, tanto a ser vivido e aquela pergunta iminente e constante: Como você se sente?

Caminho.
Caminhar é um ato, é físico, mas pode ser considerado reflexivo. Quando se caminha as coisas se organizam na cabeça. Caminho constantemente, talvez depois de muitas caminhadas tudo se organize. Não adianta correr, o tempo não nos pertence.

Socorro.
Não estou sentindo nada. Não cai uma lágrima. Acho que o cérebro amortizou o sofrimento. Grito socorro, mas ninguém me ouve (ou talvez esteja gritando só dentro de mim).

Sentimento.
Se tivesse me familiarizado com vários sentimentos antes, não teria esse problema agora. A razão não explica o que sentimos, ela descreve, mas é insuficiente para alcançar o sentir. A razão tem as palavras, e as emoções tem os olhares.

Encruzilhada.
O problema das escolhas é que está implícito a perda, e nós mortais soberbos não gostamos de perder. Se a escolha implica apenas duas opções, sorte a sua. Quanto mais opções, mais confusos ficamos (afinal, mas perdas teremos). A vida nos proporciona escolhas a todo momento e apesar de muitos dizerem que não, sentimos um medo danado de fazer a escolha errada.

Grito.
Gritar é o ato de pôr para fora o som. Junto vai aquela carga de emoção contida. Teve uma época em que meus gritos se ouviam a alguns quarteirões, mas um dia me calei. Gritar consome o excesso de energia, se joga no universo tudo aquilo que não há como ficar contido. Acho que é por isso que os bebês gritam quando nascem, é o sopro de vida que estava contida no corpo da mãe.

Perdôo.
Costumava perdoar com frequência a todos. Como aprendi na Igreja "perdoai, eles não sabem o que dizem". Um dia uma pessoa especial me perguntou se tudo deve ser perdoado. Não soube responder. Então me questionou: Acha que os judeus devem perdoar os nazistas? E então eu entendi. Nem tudo pode ser perdoado, mas devemos acima de tudo nos perdoar primeiro.

Amo.
Amar é... não há definições. Amo e ponto.

Confesso.
Algumas vezes tenho a ligeira sensação de que a vida não é justa. Que só porque faço as coisas corretas tudo caminhará bem. Não sei se fiz as melhores escolhas, sei que sou o resultado delas e estou satisfeita aonde cheguei. Queria poder olhar para os lados e encontrar a solução, mas muitas vezes a solução não existe fica próximo de um eterno tentar. Errei muito, agora procuro acertar mais. O maior obstáculo é lidar bem com as situações ruins (com coisa boa todo mundo vive bem).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cities of Love


Pois é, você sabia que há um projeto cinematográfico idealizado por Emmanuel Benbihy que reune vários diretores e atores de estilos diferentes filmando curtas-metragem onde o pano de fundo são grandes metrópoles que recebem pessoas de todos os lugares e são conhecidas por isso, as chamadas "Cidades do Mundo"?!

Até o momento foram lançados "Paris, Je T'aime" e "New York, I Love You", há boatos que os próximos sejam rodados no Rio, Shangai e Jerusalem. O elenco, a trilha sonora e, claro, a fotografia dos filmes é memorável. Vamos aos filmes!

"Paris, Je T'aime" - Lançado em 2006

São 21 curtas de 5 minutos cada, todos são histórias de amor que se passam em Paris, o site do Adoro Cinema deu 3 estrelas para ele, mas eu dou 5 estrelas. Não é muito fácil de encontrar nas locadoras do interior, mas a Blockbuster tem.
Quando assisti despertou vários sentimentos, em algumas histórias eu ri, outras chorei, mas o importante é lembrar que os curtas conseguem despertar no telespectador alguma emoção, afinal quem não quer se emocionar na cidade considerada a mais romântica do mundo?!

 

"New York, I Love You" - Lançado em 2009

Nesse aqui são onze curtas de 10 minutos cada, várias histórias de encontros e desencontros amorosos na cidade de Nova York. Fácil de achar e está sempre passando na SKY.
O elenco deste é bem mais famoso que o anterior.
Confesso que me fez mais rir do que chorar, as histórias tem um toque de humor e surpresas, abordam a divercidade que é uma das marcas da cidade americana. 


Recomendo os dois filmes para o mesmo final de semana, 5 estrelas para cada. E aguardamos as "sequências"!