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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Let´s Do it, let´s fall in love



Pois é... Fui assistir "Meia Noite em Paris" e Woody Allen se superou, o filme é ótimo! A fotografia e a trilha sonora são encantadoras, os atores foram bem escolhidos e a história é fantástica!

O tema central é o presente X passado, essa coisa que muitos de nós tem de idolatrar uma época que não vivemos mas que sonhamos em viver, algo super "eu nasci na década errada" ou "saudades do tempo não vivido", enfim essa vontade que temos de vivenciar uma outra época porque o presente não é glorioso.

Além da idealização de Paris... A cidade luz, do amor, da beleza, dos artistas, do encanto, tudo isso que idealizamos porque nos venderam essa imagem e que é encantadora torna-se mais ainda a partir da meia noite quando os sinos (ah... os sinos) anunciam a possibilidade de vivenciarmos as épocas que nos inspiram.

No fim, eis que a reflexão é: o que torna nosso presente tão sem graça que gostaríamos de fugir para uma outra época?

Infelizmente ou felizmente ainda não temos como fugir de nosso tempo, e todas as épocas (como tudo na vida) tem coisas boas e ruins, fica então o desafio de tornar nossa rotina uma delícia de ser vivida, afinal... Não há outra maneira de vivenciarmos o presente com prazer, porque como o nome já diz, é um presente basta vivenciá-lo assim.

Para ler ouvindo: http://www.vagalume.com.br/ella-fitzgerald/lets-do-it-lets-fall-in-love.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Yin Yang e etc

Por algum motivo, especial (ou não), ando pensando muito no Yin-Yang. Todos conhecem, nem todos sabem bem explicá-lo e alguns poucos apreciam. O fato é que resumidamente, representa a dualidade, duas forças complementares que estão em tudo que existe gerando um equilíbrio dinâmico, são elas o Yin (princípio ativo, diurno) e o Yang (principio passivo, noturno). Repare que não estamos falando de maniqueísmo, aquele dualismo que divide o mundo em coisas boas ou coisas más, e sim de dualidades complementares, exatamente o oposto no maniqueísmo. Equilíbrio é algo que todos podemos alcançar, certo? Não sei... As vezes penso que Deus está rindo da gente lá em cima!

Não sei você, mas eu bato altos papos com o cara lá de cima! Conversamos o dia inteiro, divido meus anseios, reclamo do que considero triste e sarcástico da parte Dele, algumas vezes Ele manda sinais significativos, outras Ele resolve a situação para mim, mas no geral, nós conversamos e Ele me ajuda a achar o tal do equilíbrio. 

Fato é que em alguns momentos na vida a gente se "desconecta" do universo e isso causa uns danos estranhos ao nosso ser, mas quando nos "reconectamos" as coisas voltam a ter sentido e é ai que achamos esse tal de equilíbrio.

Mas sabe aquelas coisas que acontecem e nós culpamos o tal do Murphy ("Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível".)? Pois é, eu sempre penso que é Deus se divertindo com a nossa cara! E isso não é blasfêmia, se você já leu o antigo testamento, sabe do que eu estou falando. Deus também tem seu lado Yang, porque se não fosse assim Ele não seria o equilíbrio que há em nós. Mas deixando a quase blasfêmia de lado, voltando as conversas com o ser supremo. De fato algumas situações nos fazem praguejar, resmungar e duvidar da existência divina, mas logo depois percebemos que realmente Deus é justo, ele não nos fornece o que queremos e sim o que é melhor para nós. Nem sempre percebemos isso, somos cheios de defeitos e mimos, mas quando olhamos com atenção, percebemos que foi o melhor que poderia acontecer.

Os problemas e situações se apresentam na nossa vida e são oportunidades para nos conhecermos melhor, nos superarmos e isso gera um crescimento emocional/espiritual que não é a toa que muitos dizem que aprendemos com o sofrimento.

Tem uma outra coisa que aparece nessas situações críticas: pessoas. Pessoas anjos sabe? Aquelas pessoas que te dizem algo simples e inesperado, mas que toca seu coração e alivia sua alma. Chamo de anjos porque acredito que é o Universo respondendo minhas perguntas, é Deus nos enviando anjos sem asas.
"A vida, essa sim, uma caixinha de surpresas!" (JB)


Para pensar:
"Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota." - Provérbio Japonês
"Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier." - Provérbio Chinês
"Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado." - Provérbio Árabe

sexta-feira, 8 de julho de 2011

"O mel nunca seria tão doce sem o fel."

"eu amo você
mas não sei o que
isso quer dizer
eu não sei porque
eu teimo em dizer
que amo você"




Um vinho, uma boa música e uma pergunta no ar: e afinal pelo que vale se entregar?
Existem dois tipos de pessoas, as que se entregam logo de cara, se jogam no mundo, na relação, nos sentimentos e o segundo tipo, os que não se entregam facilmente, que avaliam e racionalizam os sentimentos. Bom, faço parte do tipo 2. Tem as vantagens claras do tipo 2, geralmente os que se entregam para nós se arrependem no final (sarcasmo mode on). A desvantagem é que nosso medo de compromisso (e reparem bem, o medo é do compromisso e não do sentimento em si) nos faz fugir ou criar situações especialmente constrangedoras.

Eu era um tipo 2 não assumido, costumava dizer que o problema não era esse, mas como todo mundo que passa por situações complicadas, cabe a mim assumir que sou um tipo 2. Não significa que não temos coração! Muito pelo contrário, nós temos e é tão frágil que o protegemos mais que as pessoas do tipo 1. O medo de compromisso é algo intrisecamente vinculado a liberdade, temos medo de perder o que somos, nossos amigos, nossos desejos, enfim, de nos entregar e a pessoa levar consigo tudo que temos e depois ficamos lá, sem saber de nós mesmos!

Não tenho medo de compromisso, sou sensata! É igual a não sou pessimista, sou realista. Percebe?
Tive dois amores na vida e uma paixão, e os três me disseram a mesma coisa: você não se entrega por inteiro. Pensava eu, "que significa isso?!" Só para constar, ainda não sei. Sei que na minha concepção eu me entreguei, pulei de cabeça, viajei, casei, montei uma casa, mudei minha vida, e se isso não é se entregar o que é?! Aparentemente se entregar é se anular, ou viver em função do outro ou sei lá o quê (afinal nunca fiz).

Agora me pergunto outras coisas, como por exemplo o que essa pessoa veio me ensinar e o que eu ainda não aprendi...

"Qual é a parte da sua estrada
no meu caminho?"


E de tudo que eu leio todos dizem algo parecido, o amor é o caminho, meu problema não é amar e sim manifestar o amor do jeito que o outro deseja receber. Como podem perceber é tudo uma questão de ponto de vista, no fundo eu até acho que me entrego de mais.

Para ler ouvindo Zeca Baleiro, Telegrama ou qualquer outra porque o cara é phoda! O vinho me pegou de jeito, afinal nesse frio algo precisava me esquentar.

obs.: Não sei se acredito no amor entre homens e mulheres, mas quero acreditar e isso já é um começo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

For no one...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amor e Outras Drogas



www.adorocinema.com o definiu como: "perdido entre o romântico, engraçado e o dramático" e não haveria descrição melhor para este filme! O Jake Gyllenhaall e a Anne Hathaway já tinham feito par romântico em "O Segredo de Brockeback Mountain", mas em "Amor e Outras Drogas" eles estão perfeitos, ele é um lindo com cara de quem gosta muito da coisa, e ela é perfeita, sou apaixonada nela! Rsrs

O filme conta a história desse casal, ele é um solteiro convicto e ela uma mulher que desistiu de viver por ter uma doença letal e degenerativa mas que encontra graça na arte e em ajudar as pessoas. Encontram-se por acaso e começam a fazer sexo casual e em algum momento passam a ser essenciais na vida um do outro. De fato é um pouco comédia, um pouco romântico e um pouco dramático, mas vale a locação e algumas lágrimas, alguns sorrisos, alguns "ahn que lindo".

Sabe aquela música da Marisa Monte?!
"Bem que se quis
depois de tudo ainda ser feliz
mas já não há caminhos pra voltar.
E o que é que a vida fez da nossa vida?
O que é que a gente não faz por amor?"


E eu te pergunto: "e o que é que a gente não faz por amor?"
Até deixar o amor ir embora é uma loucura de amor, e somos todos tão loucos... Amor é como uma droga na nossa mente, sentimos falta de amar (e sim, isso também vale para os solteiros convictos). Mas o quão loucos somos ou o quanto gostamos de arriscar varia em maior ou menor grau de acordo com a insanidade de cada um.

Fica a dica.