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sábado, 22 de janeiro de 2011

Memórias, Histórias e Declarações de Amor

Mudanças... Mudei de casa fazem cinco dias, e como em toda mudança joguei mais de cinquenta coisas fora e achei mais umas cinquenta que estavam perdidas no armário. Sabe como é, a gente vai adquirindo coisas e vai guardando, roupas, livros, cartas, fotos...

Eis que achei uma caixa de fotos de milnovecentos e antigamente, uma caixa cheia de fotos da história dos meus pais e consequentemente, da minha história. Achei uma caixa com todas as cartas recebidas na minha vida! Amigos, ex-namorados, lembranças.

Olhando as fotos reparei que muitas dessas pessoas partiram dessa para melhor (é o que acreditamos) e fiquei pensando em como nossa vida é frágil e em como nossas relações são volúveis.

Meus diários desde que comecei a escrever, mais de 12 diários! Tenho todos até hoje, rsrs. Lendo-os percebo as mudanças que passei, da pessoa que um dia eu fui para o que sou hoje, do que um dia pensei da vida e ao viver percebi como estava enganada. Nomes de pessoas que não me lembro mais, fisionomias esquecidas na memória.

Engraçado esse sentimento de "ter vivido muito", pois a minha ansiedade de viver geralmente me deixa numa emoção de "tenho tanto pra fazer, será que vai dar tempo?", até um pouco conflitante, mas deve ser porque tenho essa dificuldade de entender que envelheço a cada dia e que os anos passam, que as pessoas passam... Enfim, que "nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia".

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tutti Vogliono L'amore


Romeu e Julieta... Será que existe amor assim? Prefiro acreditar que existe, um amor tão avassalador onde os envolvidos estão dispostos e deixarem suas familias e todo o mundo que conhecem para viverem sozinhos, apenas de amor.

E existe então amor a primeira vista? Se não conhecesse casos próximos, não acreditaria, mas tenho amigos que se apaixonaram na primeira vez que se viram e três meses depois estavam casados, e o estão até hoje.

Esses casos do acaso me deixam a pensar: Todos querem amar?

Será que o amor preenche todos os nossos espaços vazios?

Nietzsche dizia que os amantes amam mais o amor do que a pessoa amada. Pois não há outro sentimento que nos faça tão bem, vívidos!
Amamos amar porque queremos nos sentir vivos.

O que isso tem haver com Romeu e Julieta? O trágico final da obra é a expressão de sofrimento por amor, pois se queremos amar para sentir a vida, que terrível então perder a vida por amor.

Talvez porque todos queremos um amor assim, ou pela coragem que nos bate em momentos como esses, que muitos têm a história de Romeu e Julieta como o arquétipo do amor juvenil.

Assisti "Cartas a Julieta" e fiquei pensando se alguém chega a sentir por cinquenta anos um amor idealizado e frustrado. Espero que não haja, deve ser triste passar tanto tempo remoendo o não vivido. Ou talvez faça sentido se o propósito for amar o amor e não o ser amado.






"Do you believe in destiny?"

sábado, 8 de janeiro de 2011

Livros e etc.


Recentemente resolvi reler “As Brumas de Avalon” de Marion Zimmer Bradley, quatro volumes de 250 páginas cada um.

A primeira vez que li entendi que a autora era uma boa novelista, mas tinha treze anos e não compreendi a obra como um histórico da religião cristã.

Ao reler, descobri que é um grande debate sobre crenças e política, muito bem narrado com um triangulo amoroso bem diferente da maioria dos livros.

Recomendo a leitura para quem tem disposição, afinal são mil páginas, e para quem gosta de debater sobre religião e crenças e cristianismo.

Eu, particularmente, desfrutei bastante da narrativa, pois sinto dificuldade em encontrar boa leitura atualmente, embora tenha gostado da história e do debate religioso.

É um livro bem escrito, com boa história, rico de personagens e fantasia, consegue nos transportar para uma realidade mágica cheia de encanto, aventura e dramas pessoais.

Recomendo.