segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Tutti Vogliono L'amore
Romeu e Julieta... Será que existe amor assim? Prefiro acreditar que existe, um amor tão avassalador onde os envolvidos estão dispostos e deixarem suas familias e todo o mundo que conhecem para viverem sozinhos, apenas de amor.
E existe então amor a primeira vista? Se não conhecesse casos próximos, não acreditaria, mas tenho amigos que se apaixonaram na primeira vez que se viram e três meses depois estavam casados, e o estão até hoje.
Esses casos do acaso me deixam a pensar: Todos querem amar?
Será que o amor preenche todos os nossos espaços vazios?
Nietzsche dizia que os amantes amam mais o amor do que a pessoa amada. Pois não há outro sentimento que nos faça tão bem, vívidos!
Amamos amar porque queremos nos sentir vivos.
O que isso tem haver com Romeu e Julieta? O trágico final da obra é a expressão de sofrimento por amor, pois se queremos amar para sentir a vida, que terrível então perder a vida por amor.
Talvez porque todos queremos um amor assim, ou pela coragem que nos bate em momentos como esses, que muitos têm a história de Romeu e Julieta como o arquétipo do amor juvenil.
Assisti "Cartas a Julieta" e fiquei pensando se alguém chega a sentir por cinquenta anos um amor idealizado e frustrado. Espero que não haja, deve ser triste passar tanto tempo remoendo o não vivido. Ou talvez faça sentido se o propósito for amar o amor e não o ser amado.
"Do you believe in destiny?"
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