L'essential est invisible pour les yeuse

Ouço e leio com muita freqüência algumas frases soltas do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry, e como não me lembrava da história resolvi reler.

Ao descrever várias personalidades em cada “planeta” que o principezinho visita, o autor mostra como deixamos escapar o que é importante nos apegando ao supérfluo.

Selecionei as frases mais tocantes, na minha concepção, e divido aqui:

“-Exato. É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar – replicou o rei. – A autoridade se baseia na razão. Se ordenares a teu povo que ele se lance ao mar, todos se rebelarão. Eu tenho o direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis.” (pág. 38)

“Tu julgarás a ti mesmo – respondeu o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.” (pág. 39)

“- Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer cativar?

- É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. – Significa “criar laços”...” (pág. 66)

“- Adeus – disse a raposa. – Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.” (pág. 70)

“- Os homens esqueceram essa verdade – disse ainda a raposa. – Mas tu não deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” (pág. 72)

O livro nos passa muitos ensinamentos, mas ao chegarmos no final fica um sentimento de querer valorizar as pequenas coisas da vida, um pôr do sol, as estrelas, os amigos e tudo que cativamos e que nos cativa também. 

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