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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Unthinkable”


O certo e o errado às vezes chegam a uma linha muito tênue dependendo do que está em jogo. Assisti “Unthinkable” e “Código de Conduta”, ambos tratam dessas escolhas do que devemos fazer onde o limítrofe do certo e errado é confuso o suficiente para se misturarem.
Antes de fazer a etnografia da minha inserção no mercado de trabalho estava estudando sobre “Justiceiros” e conheci um, o entrevistei, e o pior, acabei concordando com ele.
Justiceiros são aquelas pessoas que agem por conta própria para fazer justiça quando a lei dos homens não foi conclusiva.
Não faz parte do meu cotidiano ver injustiças relacionadas e violência e morte, mas fazia parte do cotidiano dele. Ao ouvir os argumentos, fiquei pensando em como ele estava certo em pelo menos fazer justiça com as próprias mãos, e ai está todo o problema, se chegou a esse ponto, o quão inútil é o nosso sistema judiciário juntamente das forças armadas na conjuntura atual. Não digo aqui que essas pessoas não se esforcem para cumprirem seu dever, pelo contrário, acho que se esforçam, mas o sistema está tão viciado e corrompido que trava a possibilidade de fazer-se a lei, abrindo brechas para justiceiros e afins.
E apesar de concordar com muitas das situações relatadas a mim, temos aqui um “pequeno” problema, pode uma pessoa ter poder para ser justa?
O poder de fazer justiça com as próprias mãos não corrompe o homem?
Pergunto-me essas coisas e fico pensando no mundo em que vivemos, algumas vezes mesmo sendo otimista, me perco em pensamentos negativos tentando entender como chegamos a todo esse caos.
Do que somos capazes quando estamos com raiva?

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