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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Parte 1 - O Paraguai

Que o dia dos namorados é um dia altamente comercial todo mundo já sabe, acontece que também é uma data comemorativa bem romântica e todos os casais ficam mais apaixonados e todos os solteiros ficam mais carentes, para não entrar na deprê que provavelmente o 12 de junho iria me proporcionar resolvi convidar minhas amigas para uma viagem diferente.

Primeiro precisava escolher o local, mas como adoro destinos de última hora, acordei pensando nas Cataratas do Iguaçu (não me perguntem porquê) e lá fui eu ver preços e conseguir folgas.

Tudo arrumado e lá fomos nós, para nosso dia de compras no Paraguai. Tudo já começou tumultuado próximo a fronteira e quando chegamos do outro lado... Nossa! Que loucura! Tínhamos que desviar dos vendedores ambulantes, dos carros, motos, pessoas e suas sacolas e tudo parecia muito confuso. Pessoa sensata que sou, peguei meu mapa e nos direcionei a primeira loja a "Elegance", vende perfumes, maquiagens, hidratantes e não preciso nem comentar que voltamos com estoque de tudo isso.

E vimos eletrônicos e passeamos e o tempo passou e o nosso ônibus ia embora dentro de dez minutos sendo que nós estávamos perdidas numa loja de celulares! Vamos embora! Corre daqui corre de lá, "Meu Deus de onde saiu tanta gente?" e tinha um quebra molas (de pedestres) no meu caminho e eu não vi... caí igual a um saco de batatas (obesa), nunca caí tão feio! Eu capotei e pior, em cima das compras, no meio da rua (lembrando que lá é um tumulto). Nem deu tempo de rir, podia perder o ônibus e não queria ficar lá!

Depois de ter corrido tanto, lá estava a van engarrafada atrás do ponto de encontro. Engarrafamento danado e a fome batendo, depois de uma hora falei pro motorista que ia buscar o lanche, ele retrucou assim "Se você voltar e eu não estiver aqui, vai ter que se virar." Entendi e fui atrás do lanche.

Nada melhor do que ir ao Paraguai e não comer a comida típica. Fui na lanchonete árabe porque assim a gente não erra! Pedi o lanche e enquanto esperava esperando olhei pela janela, "Pqp! A van andou, me deixaram no Paraguai", corri pra lanchonete e implorei com meu espanhol de quinta categoria para agilizarem o meu lanche quando chega uma das minhas amigas falando que o motorista ia me deixar.

Pegamos o lanche e lá fomos nós correndo rumo a frente do shopping na esperança de encontrar a van, nada, andamos no meio daquela zona de carros e nenhuma van verde vômito, ela estava no meio da ponte da amizade. Corre corre corre, chegamos ao lado da van, não pensei duas vezes e joguei o lanche pra outra amiga e pulei a grade, foi quando olhei pra trás e estava minha amiga atolada atrás da grade gargalhando com minha agilidade em ir embora do local. Eis que voltam dois colegas para empurrarem ela para dentro da van. pronto, conseguimos, estávamos deixando o Paraguai e continuávamos vivas!

Saldo do dia: dois joelhos roxos, menos um pedaço do dedo mindinho do pé, menos limite no cartão de crédito, muitas mas muitas maquiagens e a certeza de que ao Paraguai vou demorar pra voltar.

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