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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa!


Então que resolvi ir assistir o filme "Qualquer gato vira-lata" no cinema, com a Cléo Pires, o Dudu Azevedo e Malvino Salvador. Comédia romântica, faz rir, atuações medianas, a história é bem comum na vida real (só que o final não segue o final do filme). Baseado na peça "Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa" de Juca de Oliveira, a questão central é: se somos animais (mesmo que racionais) respondemos à estímulos físicos e por tanto nossas relações amorosas funcionam melhor se seguirmos o exemplo dos seres não racionais a nossa volta, "A gansa arranca a pena do ganso, a gata arranha o gato e você desliga o telefone".

Se funciona? No filme sim, até porque há um outro macho na jogada, e o macho principal se sente trocado. Pensando assim, nossas relações como animais, tudo fica bem prático e aparentemente funciona bem, o problema é que o fato de sermos racionais é um diferencial, e sim, isso conta. Claro que a biologia interfere, até porque racionalmente não entendemos porque escolhemos uma pessoa e não outra, não sabemos porque amamos, nem o porque de nos sentimos atraídos (mesmo quando a menina não tem o quadril largo e o menino não tem o ombro impositor).

Seria bom se nossas relações fossem tão simples?! Acho que não, o legal é esse jogo da conquista, os flertes, os detalhes, os olhares, mas de fato não há receita e as vezes escorregamos, machucamos, demora um pouco pra curar, mas cura. Essas relações complexas são o grande ganho, é onde nos descobrimos e descobrimos o outro e nos diferenciamos dos animais, afinal, porque nasceríamos com um cérebro desenvolvido se não é para utiliza-lo?!

Considero essas teses da biologia engraçadinhas, mas machistas! Se hoje os homens são confusos/inseguros porque não sabem qual é o seu papel na sociedade, eles deviam fazer terapia! As mulheres também ficam confusas, e esse lance da jornada dupla é bem cruel se os homens não adaptarem o seu papel social. Imagina só, você mulher, trabalha e chega em casa seu marido que também trabalhou e está tão cansado quanto você está assistindo TV ou jogando vídeo-game e você não vai poder distrair a mente, você vai limpar a casa e cuidar dos filhos. Isso é legal? Não, não é, é cruel. Esses papéis precisam ser adaptados a sociedade moderna, a mulher adentrou o mercado de trabalho, e gostou, o homem não tem que ficar melindrado, ele tem que achar ótimo que sua mulher agrega mais valor ainda a ele e por tanto merece divisão das tarefas de casa. Isso sim é justo.

Em termos de conquistas, esse mês saiu uma matéria na "Gloss" que davam as seguintes estatísticas: 9% dos casais são formados em viagens de férias e 25% se conhecem em bares, baladas e outros locais de paqueras. Fiquei me perguntando e os outros 66%? No trabalho e nas igrejas?! Fiquei na curiosidade porque afinal quem acha que vai encontrar um namorado(a) em baladas ou em viagens?! Deixa pra lá!


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