"Quero sair desta vida do mesmo jeito que entrei, querendo isso."
Essa é a frase que termina o filme de "Bruna Surfistinha" e não achei ruim, não esperava mais do que foi. Débora Secco representando muito bem, história com altos e baixos igual a vida de todos nós, com o diferencial de que a personagem principal exerce uma profissão estigmatizada, mas que no entanto bem aceita nos meios masculinos. O louvável é a maneira como a "Bruna" encarou desde o início a prostituição, ela tratou como algo profissional, deixou sentimentos de lado e cada pessoa que entrava era um cliente e ela tratava como o único. Lembrou-me do seriado "Hilda Furacão" menina bonita, de família com dinheiro, sofre decepção e resolve ser prostituta, tratando cada homem (feio/bonito; gordo/magro; preto/branco/amarelo) independente dele ser atraente ou não, como um cliente preferencial.
O filme é uma versão da vida de prostituta, acredito que existam outras bem menos felizes, mas o mérito na minha opinião está na capacidade da pessoa humana de ter persistência para escolher e traçar seu próprio destino.
Se você não gosta de ver sexo, drogas e diversão, não assista ao filme. :)
quinta-feira, 10 de março de 2011
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