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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Compartilhando

Aprendi a acreditar que existe no universo algo que eu chamo “A Física da Procura” – uma força natural governada por leis tão reais quanto a lei da gravidade ou do momento. E a regra da Física da Procura deve ser alguma coisa como “se você for corajoso o suficiente para deixar para trás tudo que lhe é familiar e reconfortante (que pode ser qualquer coisa – da sua casa a seu velho e amargo ressentimento) e partir em uma viagem em busca da verdade, (interna ou externamente), e se você está sinceramente disposto a ver tudo que lhe acontecer durante essa viagem como um ensinamento, e se aceitar cada um que encontrar durante a viagem como um mestre, e se você estiver – acima de tudo – preparado para encarar (e perdoar) algumas realidades desagradáveis a seu respeito... então a verdade não lhe será ocultada.” Elizabeth Gilbert



Re-vi "Comer Rezar Amar", e estava pensando em como muitos filmes nos fazem refletir sobre nossa vida, deixam frases e imagens vívidas na memória, nos provacam rizos e lágrimas.

Eis que dessa vez observei uma parte que até então tinha me passado despercebida, a Física da Procura, um ensinamento simples mas que não é necessáriamente fácil de ser realizado, e senti essa vontade de compartilhar aqui. Vamos deixar claro que essa busca pela "verdade" é uma busca espiritual e não científica/acadêmica, é algo que (pra mim) transcende a esfera do pensamento, nos aproxima do que poderíamos chamar de "Deus" (ou qualquer outra nomenclatura).

Todos nós estamos a procura de algo que nos preencha a "alma". Não acredito que a maioria das pessoas quando nasce já venha com a fé intríseca ao ser, a maioria passa a vida em busca dessa fé que alguns preenchem com namorados, trabalho, estudos, obcessões, enfim, estamos sempre em busca de algo para preencher o vazio e talvez essa busca não seja consciente, mas ela existe e nos causa uma ansiedade de buscar e de vivenciar tantas coisas que se torna positiva mesmo causando inquietação. 

O fato é que Elizabeth Gilbert conseguiu descrever em "Comer Rezar Amar" essa angústia sentida por muitos de nós e talvez por isso tantas pessoas pelo mundo se identificaram com o livro e com o filme.

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