Sabe aquelas situações que quando alguém te conta parece cena de filme? Pois é, passei por uma dessas na semana passada.
Quem me conhece sabe que eu a-d-o-r-o acordar cedo (not), e lá fui eu pela manhã, depois de correr muito com todas as coisas necessárias para acordar (receita mágica: banho + 2 xícaras de café-com-leite) peguei o carro e cai naquele engarrafamento maravilhoso que todos nós enfrentamos ao nos deslocar. Ia tudo indo bem quando de repente "pack", porrei na traseira de um carro. Como se não bastasse perder a hora, eu ia perder dinheiro também.
Descemos os dois do carro e pela graça divina o sujeito da frente não era um neurótico/nervoso/irritado e começamos a conversar enquanto aguardávamos a polícia e o carro do seguro. Conversa vai, conversa vem, o carro dele tinha um mês de uso... Nossa, nunca fiquei tão sem graça! Duas horas depois chega o policial, faz a ocorrência, seguro acionado e tudo resolvido. Trocamos cartões de visita e a vida seguiu.
Sabia que existia gente estranha no mundo, mas nem tanto: quando loguei meu notebook, lá estava um e-mail me agradecendo por ter batido no carro do sujeito. Pensei: ele não bate bem!
Educadamente pedi desculpas de novo e continuei meu dia frenético. Telefone toca, o sujeito me chamando para jantar. Nada melhor para fazer, muita culpa por ter batido na traseira da pessoa com carro zero e lá fui eu jantar fora.
Fomos a um lugar super bonitinho em Nova Friburgo (http://www.braunbraun.com.br/), bebemos um vinho bom e mais conversas, eis que deu minha hora e vamos embora porque no dia seguinte o dia seria mais corrido ainda.
Cheguei ao hotel e quando abri a porta do quarto lá estava: uma orquídea linda! E quem me conhece sabe que eu amo orquídeas... É... Situação inusitada.
“Eu era neném, não tinha talco, mamãe passou açúcar em mim”
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